domingo, 16 de janeiro de 2011

Ordem da cordas de capoeira

Tem várias ordens depende de cada grupo:
A- Graduação Infantil (3 a 12 anos)
1º estágio - iniciante: sem corda ou sem cordão
2º estágio - batizado: cinza claro/verde
3º estágio - graduado: cinza claro/amarelo
4º estágio - graduado: cinza claro / azul
5º estágio - intermediário: cinza claro/verde/ amarelo
6º estágio - adiantado: cinza claro / verde / azul
7º estágio - estagiário: cinza claro / amarelo / azul
B- Graduação normal (a partir de 13 anos)
1º estágio - iniciante: sem corda ou cordão
2º estágio - batizado: verde
3º estágio – graduado: amarelo
4º estágio – graduado: azul
5º estágio – intermediário: verde e amarelo
6º estágio – adiantado: verde e azul
7º estágio – estagiário: amarelo e azul
C- Docente de capoeira
8º estágio - Formado: verde, amarelo, azul e branco
9º estágio - Monitor: verde e branco
10º estágio - Instrutor: amarelo e branco
11º estágio - Contra-mestre: azul e branco
12º estágio - Mestre: branco

Alguns grupos de capoeira

Associação de Capoeira San Cipriano:
cordão de ouro capoeira:
capoeira raiz mineira:

capoart:
Dende capoeira:
Capoeira volta ao mundo:
100% CAPOEIRA:
Karuna Capoeira:
Capoeira resistência:
Capoeira:
Capoeira Brasil:
Fundação arte brasil capoeira:
Grupo candeias gyn:
Grupo Muzenza:
Beira mar:

Imagens de alguns movimentos de capoeira

Beija-flor:
Benção:
Folha seca:
Aú sem mão:

Ritmos

Ritmos:
A música tem um papel muito importante na Capoeira. Diferentes ritmos de música correspondem a diferentes estilos de Capoeira. Ou seja, ritmos rápidos da música implicam um estilo rápido de Capoeira. Na lista abaixo encontram-se os vários tipos de música capoeirista:



Angola: Um jogo lento, tradicional e cheio de malandragem.

Banguela: Um jogo técnico e com ritmo cadenciado.

Iuna: Toques para alunos formados mostrarem as suas habilidades técnicas.

São Bento Grande de Regional (Regional): Jogo rápido e atlético criado pelo Mestre Bimba.

São Bento Grande de Angola: Versão mais rápida de Angola.

Movimentos Básicos

Au:
O Au é basicamente aquilo a que se chama uma roda, praticada normalmente na ginástica. Também conhecido como Au Regional é usado na Capoeira como uma forma rápida de fugir ou enganar o "adversário".

Cocorinha:

A Cocorinha é um método evasivo, nomeadamente consiste na forma de evitar pontapés circulares efectuados em curta distância. Neste movimento é necessário que a mão que toca no solo mantenha o equilíbrio, e, tal como em todos os movimentos e "jogo" capoeirista, é necessário manter sempre o contacto visual com o adversário.

Rolê:
O Rolê trata-se de um meio de se movimentar na "Roda", tal como a Ginga e o Au.

Chapa de Costas:
O Chapa de Costas é um movimento de Capoeira Angola, consiste num pontapé, efectuado de costas para o adversário, normalmente de forma a atingir a cabeça ou o tronco do oponente.

Benção:
Trata-se de um pontapé frontal, utilizado quer na Capoeira Regional quer na Capoeira Angola, que consiste num movimento de força que pode surpreender o oponente. Repare-se no movimento do joelho. O Capoeirista levanta a joelho, deixando o adversário sem a certeza se este irá fazer a Benção, o Martelo ou qualquer outro pontapé frontal com o mesmo tipo de movimento.


Ponteira:


É muito parecido com a Benção, mas trata-se de facto de um movimento bem diferente, visto que é bem mais rápido e imprevisível. Na Ponteira, o capoeirista não levanta o joelho, mas levante logo a perna num movimento arqueado, apenas flecte um pouco a perna na subida de modo a atingir com maior impacto o peito ou estômago do oponente.


Meia Lua de Frente:
A partir da Ginga levanta-se a perna aliviada - mais traseira - e roda-se numa trajectória correspondente a semi-círculo. É necessário que, no movimento, não se perca a orientação. Para melhor equilibrio, empurram-se os braços em sentido contrário.


Meia Lua de Compasso:

Também conhecida como Rabo de Arraia. Tal como na Meia Lua de Frente, levanta-se a perna e roda-se de modo a se fazer um semi-circulo, mas desta feita, o movimento é feito com ambas as mãos no chão e de costas voltadas para o oponente. É um movimento muito comum na Capoeira, que para ser eficaz deve ser efectuado muito rapidamente. O Capoeirista também deve ter cuidado ao levantar a cabeça, porque normalmente este movimento é respondido também com qualquer tipo de Meia Lua.

Armada:
Trata-se de um pontapé rodado muito comum em Capoeira. Parecido com uma Meia Lua, devido à rotação, começa-se, como quase sempre, a partir da Ginga. Neste caso não existe apenas um rotação da perna, mas também uma importante rotação de corpo.

Martelo:
Pontapé comum em Capoeira. É necessário um bom alongamento de pernas e equilíbrio. Tal como na Benção é necessária a elevação de joelho, mas a movimentação da perna é feita num ângulo diferente. O Martelo é muito Regional, muito competitivo, forte e rápido.

Movimentos de capoeira

Ginga:

O movimento básico de Capoeira. Em vez de o capoeirista se fixar numa posição, ele está sempre em movimento, efectuando esta espécie de dança.

Os instrumentos

Os instrumentos da capoeira são:
*O Atabaque
*O Berimbau
*O Agogo
*O Pandeiro
*O Reco-

Reco
maculele
capoeira da regional
capoeira de angola

sábado, 15 de janeiro de 2011

A história da capoeira

Raízes africanas

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.

No Brasil

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.

Três estilos da capoeira

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.